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domingo, 30 de setembro de 2012

"...Bate o pé no chão..."

Intuição - Oswaldo Montenegro

Quando A Gente Ama


Quem vai dizer ao coração,
Que a paixão não é loucura
Mesmo que pareça
Insano acreditar

Me apaixonei por um olhar
Por um gesto de ternura
Mesmo sem palavra
Alguma pra falar

Meu amor,a vida passa num instante
E um instante é muito pouco pra sonhar

Quando a gente ama,
Simplesmente ama
É impossível explicar
Quando a gente ama
Simplesmente ama!

Marcelo Barbosa(Interpretação: Oswaldo Montenegro)

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

O pedido propriamente dito

Se eu pedir seu telefone, como seria?
Se a cada dia que passa, passará.
O meu lamento, já não basta, nem busca.
Não há como voltar no tempo.
Se estou perdido, sem rumo, sem fumo.
Nem bebida sobrou, minha mente vaga, vagamente.
Como gesto, vago, inconsequente.
Se o meu pedido, faz de mim ferido.
Machucado, magoado, sozinho estou.
Sem tom, nada de Ton-Sur-Ton.
Desprezando a hipocrisia, e imaginando.
Cada gesto meu, seu, nosso, e se seria.
Se não houvesse Tempo, Espaço e Ambiente.
Esse precipício que desabo, um tanto quanto saliente.
Isso se inicia, mas não volta, nem mesmo um momento.
Tudo vira nostalgia, como se houvesse existido.
Já não basta, imaginar, viver, tornar real.
Se nem ao menos sei onde estou.
Com o copo vazio, sem gelo.
Sem Rumo, sem prumo, Sem Fumo.

Gui Rodrigues
"O meu partido, é um coração partido.."

Agenor Araújo

terça-feira, 25 de setembro de 2012


Já não serei feliz. Talvez não importe.
Há tantas outras coisas no mundo;
Um instante qualquer é mais profundo
e diferente do que o mar. A vida é curta
eapesar de as horas serem tao longas,
uma obscura maravilha nos espreita,
a morte, esse outro mar, essa outra flecha
que nos livra do sol, da lua
e do amor. A alegria que me deste
e me roubaste deve ser apagada;
O que era tudo deve ser nada.
Somente me resta o gozo de estar triste,
Essse costume inutil que me inclina
para o sul, para certa porta, uma certa esquina.

Jorge Luis Borges

Trecho do Livro "Confissões de um Peregrino" - Juan Arias

Juan Arias: -Alguém poderia argumentar que a busca dessa criança que levamos dentro de nós é o medo de enfrentar a nossa parte adulta?

Paulo Coelho: -E quem é essa parte adulta? é a maturidade? é o inicio da decadência, porque, quando o fruto está maduro, ou agente come, ou apodrece. Medo da criança que vive dentro de nós? Grande Bobagem. Qual é o homem que pode dizer que já é maduro, adulto, que não precisa mais acreditar em Deus e é um modelo para todos? Só um louco pode dizer isso. Na verdade estamos em plena evolução  amadurecendo e nascendo a  todo instante.

Elton John & Mary J. Blige - I Guess That's Why They Call It The Blues

A primeira vez que ouvi essa canção, foi em um dia marcante pra mim. Lembro que estava na praia, era um dia Bonito, e naquele dia, a noite iria passar o Show do Elton John na TV, Ao vivo. A questão foi, que pra não perder o show, fiz voto, e não sai do Apartamento. Simples, fiquei la trancado, esperando até a noite o Show começar. Durante a apresentação, desse gênio musical, ele tocou essa canção, que fiquei com olhos cheios de lagrimas. Nunca tinha ouvido, depois daquela noite, assistindo Elton John pela TV, essa musica significou muito pra mim.

O Alienado

Hoje percebo que tudo foi engolido pelo comum. Sim, ficou tudo comum. Quando vemos algo diferente, que se encaixa no chamado "Fora do Comum". Temos medo, de saber o que há por trás daquilo. Assim criticamos, pois nos alienamos e nos tornamos bens comuns. As coisas interessantes, bonitas, acabam ficando escondidas pois não são de fato Comuns. E temos medo de buscar isso. Assim acabamos vivendo na mediocridade comum, e nos remoendo, dia após dia, pois tudo esta igual. Os sentimentos estão iguais. vivendo e desmanchando em decadência. Pois o que esta fora do comum, esta fora do comum, e acaba estando fora de nós.

Gui Rodrigues

Sua falta, Seu Rosto, Sua cara.

Quando se esta perto, a falto pode ser menor. Talvez nem falta sentimos. Perto no sentido daquilo, que a qualquer hora podemos ligar, achar, ou mesmo estar junto. Essa falta, é satisfeita, pois sabemos que mesmo não vendo alguém a tempos, ou não falando, podemos encontra-la. A diferença é que quando alguém vai, e esta muito longe, o coração pesa. As coisas ficam difíceis, e a cabeça trabalha com o sentido de "Devia ter aproveitado mais quando ela estava aqui". Oh céus, o tempo passou.. nao tive cada segundo que tive.. e ela se foi. Agora ela estando longe, nao sinto mais o sentimento da falta satisfatória. Sinto falta.. muita mesmo.. e nao sei mais o que faço. O tempo a trará de volta.. mas pode demorar.. queria ela aqui agora.. pra curar qualquer sentido vago de solidão.

(Esse Post, fiz pra alguem muito especial que esta longe de mim. E sinto falta, todos os dias. Ela é autora de alguns posts aqui do Blog. Nao vou citar nomes. Uma grande amiga.)

Gui Rodrigues

Agora Que faço da Vida?

As vezes penso se estou atirando no escuro, ou coisa do tipo. Nao sei se o que faço vale a pena. Dou tanto de mim, e recebo tao pouco, recebo farpas. O que sobram de mim sao lagrimas. O Mundo cruel! Quanto drama meu. O Mundo pode nao ser cruel, ele nao tem culpa. A culpa é dos outros, sempre dos outros. A culpa é das pessoas. Por que vivemos assim ainda? Nao tenho dom. Nao tenho paz. Nao tenho perdão. Nao tenho olhos. Nao tenho visao. Muito menos uma opinião. Mudo, sempre Mudo. Dia.. como Mudei o rumo da conversa da agua pro vinho! Ah! Doce vinho que escorre como sangue por minhas gargantas, e me embriaga de felicidade escondendo as lagrimas, dos outros, as lagrimas que recebi e ganhei de presente das pessoas, e nao do Mundo.

Gui Rodrigues

Sozinho


quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Quebra Pernas

Quero Cada instante, cada noite como aquela.
Desfazendo cada minto e trazendo a mim.
Elemental, elementares era aquilo.
Uma noite tao perto, porem tao longa.
Era tudo o que eu precisava, era o que eu queria.
Precisava de tudo, precisava daquilo.
Loca incerto, as portas abertas.
As janelas abertas, o vento vinha.
Uivava, cantava, e sussurrava,
em meus ouvidos.
Quis mais, e mais, e mais,
me tornei dependente.
Eram aquelas noites que face a face a conhecia.
Eram aquelas noites, que sua voz, seu sotaque.
Me parava, fazia e me transformava.
Suas Pernas, seu corpo, seus sentidos.
Vagos ou nao, eu sentia.
E foram noites, que noites.
A roupa no chão, o cabelo molhado.
Era bom, era doce, era isso ser amado.
Nao estava mais sozinho, a beira do rio.
Nos riachos, nos becos, estava dependente.
Dependente de pessoas, eram mais e mais.
E cada vez menos, a dependência, era física ou emocional.
E aquilo virou droga, me relaxa, seu papo era meu alivio.
Sua voz minha alucinação, seu corpo o equilíbrio.
Equilibrado fui, estou e sou, serei. E Talvez..

Gui Rodrigues