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quarta-feira, 22 de maio de 2013

Chame-me de Maduro


Encha o céu com amor
Encha o céu com amor

Eu não me importaria, mas ela apareceu no degrau da porta
Ansiosa e cinzenta, ligeiramente suja
Da última vez que a vi, ela estava uivando para a lua
Vagando pela floresta, lupina e raivosa

Oh ela é selvagem?
Ela vê minha criança interior?

Mas então ela sabe que é como uma maldição
Ver os papéis que escolhemos trocados
Para unificar meu universo
Para me chamar de maduro

Se eu tivesse apenas metade da minha idade e ela fosse mais velha
Nós viveríamos tomando sorvete na ilha Coney
Eu sei que é a gravidade que arrasta pra baixo o meu balão
Ela permanece em órbita depois da meia-noite

Oh escorregue e deslize
Ela vai toda com os olhos serenos?

Mas então ela sabe que é como uma maldição
Ver os papéis que escolhemos trocados
Para unificar meu universo
Para me chamar de maduro

Ela vai chamar a atenção por nós
Ela conquistará novas terras por nós
Vendo-me ter um colapso

Ela irá perambular por aí, companheiros
Com todos os obstáculos do chão
Conduzindo-me como um caminhão

Mas então ela sabe que é como uma maldição
Ver os papéis que escolhemos trocados
Unificar meu universo
Chamar-me de maduro

Curt Smith / Roland Orzabal

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